terça-feira, 11 de setembro de 2007

Aventureiros do Alto-Mar


Os perigos de além-mar estavam lá, o desconhecimento das rotas e correntes marítimas era uma realidade, os enormes gastos envolvidos dificultavam a realização do feito. Nada disso fez com que aqueles aventureiros desistem de singrar os mares e envolver-se no maior processo de conquistas territoriais e de riquezas já visto, mesmo sob duras condições de vida nos navios. Como objetivos destas conquistas estavam questões econômicas (as especiarias e o controle sobre o comércio), políticas (a expansão dos reinos e o controle sobre as terras conquistadas), religiosas (levar a fé católica) e científicas (comprovar teorias sobre a esfericidade da Terra e desenvolvimento de técnicas e instrumentos de navegação) mas, além de tudo isto estava o espírito aventureiro de homens que se dispuseram a enfrentar o desconhecido e, abandonando a segurança de seus lares, embarcarem para viagens de dois, três, seis meses ou mesmo de anos, o tempo de viagem, a segurança de que voltariam e os resultados eram incógnita. Eram meados do século XV, o comércio fervilhava na Europa, as Monarquias Nacionais estavam em construção, as cidades em pura expansão e os debates sobre possíveis descobertas e rotas marítimas alternativas eram constantes. A demanda por especiarias, ouro e artigos de luxo serviram de impulso para que grupos de banqueiros e comerciantes montassem companhias como a fim de financiarem viagens (como foi o caso da viagem de Cabral). Como resultado a expansão européia, a conquista violenta da América, de porções da Ásia e da costa da África, o contato entre povos das mais diferentes culturas e para alguns, o início do processo de Globalização.

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Para alguns historiadores, as viagens marítimas dos séculos XV e XVI podem ser comparadas à ida do ser humano à lua, em virtude das dificuldades e do desconhecimento sobre o assunto. Você concorda com isto? Por quê

Veja mais:
http://www.brasilescola.com/historiab/grandes-navegacoes.htm http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/medio/historia/brasil/ult1702u38.jhtm
http://www2.crb.ucp.pt/Historia/abcedário/bordo/Trabalho%20Final%20Expansão%20A%20B%20C%20dos%20descobrimentos.htm

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu concordo. Apesar de não haver um desconhecimento total, visto que eles sabiam seus objetivos. Tanto Cabral como Neil Armstrong, tinham uma idéia do que encontrariam em suas viagens,porém, ambos tiveram surpresas ao desembarcar. E trouxeram as novidades que hoje conhecemos.
Sobre as dificuldades, desde o momento de pesquisas e estudos de como seria, até a formação do intrumento de viagem, as complicações foram para os dois, porém em epocas bem diferentes.



///bem no fim nao sei se falei coisa com coisa uhahahuahua!!!

site mt bom profesor! valeu

Bi M. disse...

Eu tambem concordo.

Uma viagem ao desconhecido, por mais que tenham seus riscos calculados, sempre encerra surpresas.

E eu fico pensando...

Os europeus cruzaram mundo em busca de especiarias: cravo e canela em pó - festas de cheiros e sabores...

O homem atual cruza mundos em busca pó de estrela...

(alérgicos que somos, haveremos todos de espirrar sonhos!)

Jorge Dantas disse...

Grato pelos comentários...

Um abraço!

Blog do Léo disse...

parabens professor Jorge Dantas voce me supreendeu como sempre mais uma vez com esse blog parabens pela seu interrese por nossa cidade de santa cruz do capibaribe voce ta sempre iventando ne jorge mais uma vez parabens que voce merece

fessor o senhor e d +

LEONARDO FIGUEIROA BEZERRA